Dados do Caged e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome indicam que o número de beneficiários do Bolsa Família supera o de trabalhadores com carteira assinada em 12 unidades da Federação, excluindo o setor público. Antes da pandemia de Covid-19, eram oito estados nessa situação; em 2020, o total subiu para 10; em 2022, para 12; e em 2023, para 13. Este ano, o cenário foi ajustado para 12 estados entre as 27 unidades federativas do Brasil.
A principal mudança ocorreu no Rio Grande do Norte, que alcançou um número maior de empregos formais do que de auxílios, tornando-se o único estado do Nordeste a atingir esse marco. Em 2023, o total de beneficiários correspondia a quase metade de todas as carteiras assinadas no país. Em 2024, essa proporção diminuiu para 44% devido à recuperação gradual do mercado de trabalho pós-pandemia e à revisão dos cadastros de beneficiários.
Apesar disso, o número de auxílios ainda supera o de trabalhadores com CLT nos seguintes estados: Maranhão (564.869), Pará (363.648), Bahia (323.125), Piauí (231.955), Paraíba (160.130), Amazonas (109.680), Alagoas (85.793), Pernambuco (74.729), Ceará (62.651), Sergipe (40.964), Amapá (28.416) e Acre (21.968).