A Polícia Civil indiciou nessa segunda-feira (27) cerca de 34 pessoas que trabalhavam como taxistas em Campo Grande foram indiciadas por uso de documento falso que era apresentado à Agetran (Agência Municipal de Trânsito e Transporte) durante a renovação do cadastro. Foram 32 homens e duas mulheres indiciados pelos crimes.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal receberam várias denúncias, em 2014, de que taxistas na Capital estariam apresentando documento falsificado à Agetran no momento da renovação de seus cadastros. Com isso, ocorreu a instauração do inquérito pela PF, e três taxistas foram identificados como responsáveis por apresentarem as DRSCI (Declarações de Regularidade de Situação de Contribuinte Individual) falsificadas.
Sendo constatado que as documentações apresentadas tinham controvérsias. Durante as investigações foi declinado a competência para a Justiça estadual, e a partir daí, as investigações continuaram com a 1ª Delegacia de Polícia Civil da Capital, em 2018. Com isso, foi possível identificar vários taxistas que se encontravam na mesma situação dos três indicados inicialmente pela Polícia Federal.
E nessa segunda-feira (28), o inquérito foi concluído, finalizando com todas as identificações dos suspeitos. Foram indiciados 32 homens e 2 mulheres, totalizando 34 pessoas, todos como incursos no crime de uso de documento público falso (art. 304, c/c art. 297, caput, ambos do Código Penal).