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Delegado-geral diz que inquérito sobre o jogo do bicho foi instaurado mas detalhes não serão repassados

A investigação que apura o jogo do bicho, em Campo Grande, após a apreensão de 700 máquinas em uma casa, no bairro Monte Castelo, no dia 16 de outubro já está em andamento, segundo o delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Roberto Gurgel. Um major da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) foi encontrado na casa junto das máquinas.

O flagrante foi feito por policiais do Garras (Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), durante outra investigação. De lá para cá, a única movimentação anunciada pela Polícia Civil é que a investigação sobre o esquema ilegal ficará ao encargo de forma conjunta com os delegados do Dracco.

Gurgel disse nesta sexta-feira (10), em coletiva à imprensa sobre a Operação SulmaSSP, deflagrada na última segunda-feira (6), na fronteira, que o inquérito já foi instaurado e que está no prazo, mas detalhes da investigação não serão repassados para não atrapalhar os trabalhos da polícia.

A disputa pelo jogo do bicho em Campo Grande, que estaria sob o comando de um grupo de outro estado, teria envolvimento de servidores públicos da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul). O grupo rival teria assumido a Capital logo após a Operação Omertà desmantelar o grupo que mantinha a contravenção em Campo Grande.

Após a Omertà, um relatório foi entregue com uma lista de novos possíveis grupos que poderiam tentar entrar no Estado, no domínio do jogo do bicho. O relatório foi entregue ao Dracco, que cuida das investigações sobre organizações criminosas.