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Assessor de Geraldo Resende é um dos presos na Turn Off; veja o posicionamento do deputado após a Operação

O assessor parlamentar Thiago Hario Mishima, lotado no gabinete do deputado federal Geraldo Resende (PSDB), foi preso nesta quarta-feira (29) durante a Operação Turn Off, realizada pela GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção), em conjunto com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e o Batalhão de Choque). A operação mira esquema milionário de desvio de dinheiro dos cofres públicos.

Mishima, como é conhecido, ocupou cargos de alto escalão no governo Reinaldo Azambuja (PSDB), entre 2015 e 2021, chegando a receber R$ 21.585,73. Já como assessor de Resende, recebia R$ 10.210,08.

Ele é acusado de integrar uma organização criminosa voltada para as práticas dos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações, contratos públicos e lavagem de dinheiro.

No total, foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 35 mandados de busca e apreensão nos municípios de Campo Grande, Maracaju, Itaporã, Rochedo e Corguinho.

Em resposta a redação do O Contribuinte, o deputado Geraldo Resende disse ter solicitado que o assessor parlamentar se afaste de suas atividades até o desdobramento das investigações.

“Preciso tomar decisão, vou pedir para ele se afastar”, disse o deputado.

“Preciso conhecer o processo de investigação, nesse intervalo de tempo vou afastar o servidor do hall de assessores”, completou.

Nome

Turn Off, termo que dá nome à operação, traduz-se da língua inglesa como ‘desligar’, foi originado do primeiro grande esquema descoberto na investigação, relativo à aquisição de aparelhos de ar-condicionado, e decorre da ideia de ‘desligar’ (fazer cessar) as atividades ilícitas do grupo criminoso investigado.