Na tarde desta segunda-feira (8) o governo petista criou seu palanque disfarçado de “Democracia Inabalada” no Congresso Nacional, mas contou com a ausência de 14 governadores. A solenidade, que deveria reunir líderes estaduais teve a participação de apenas 18 chefes de Poder Executivo estadual, segundo informações divulgadas pelo Palácio do Planalto.
Dos governadores presentes, estiveram Clécio Luis (Amapá), Paulo Dantas (Alagoas), Helder Barbalho (Pará), Fábio Mitidieri (Sergipe), João Azevedo (Paraíba), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Renato Casagrande (Espírito Santo), Raquel Lyra (Pernambuco), Rafael Fonteles (Piauí), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Jerônimo Rodrigues (Bahia), Elmano de Freitas (Ceará) e Carlos Brandão (Maranhão). Fátima Bezerra, aliada de Lula, discursou representando o Fórum dos Governadores em nome de Ibaneis Rocha, que está de férias nos Estados Unidos até a semana que vem.
Inicialmente, a expectativa era de que apenas governadores de oposição não compareceriam ao evento em alusão ao 8 de janeiro. No entanto, a realidade foi diferente, e o número considerável de ausências gerou debate sobre a representatividade do encontro.
Governadores como Tarcísio de Freitas (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Ratinho Júnior (Paraná), Jorginho Mello (Santa Catarina), Cláudio Castro (Rio de Janeiro) e Ronaldo Caiado (Goiás) inicialmente informaram que não participariam. Tarcísio e Eduardo Leite estão de férias; Zema e Castro evitam conflitos com Jair Bolsonaro; Jorginho Mello e Ratinho Júnior já tinham compromissos agendados, e Caiado está realizando um check-up após uma cirurgia cardíaca em dezembro de 2022.