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Goveno Lula não age e mortes de yanomamis chega a 308

O cenário alarmante na Terra Indígena Yanomami ganha destaque, revelando que o governo Lula (PT) enfrenta críticas por sua falta de ação efetiva diante do aumento vertiginoso das mortes na região. Segundo dados do Ministério da Saúde, o ano de 2023 registrou um total de 308 óbitos na Terra Indígena Yanomami nos primeiros 11 meses, com o dado mais recente abrangendo até o dia 30 de novembro.

Um dado especialmente angustiante é que mais da metade das vítimas, um total de 162, são crianças na faixa etária de 0 a 4 anos. Dentre esses, 104 eram bebês com menos de um ano, representando mais de um terço dos casos. A mortalidade infantil na região yanomami atinge patamares comparáveis ​​aos países com os piores índices do mundo, destacando-se a taxa de 114,3 bebês mortos com menos de um ano para cada mil nascidos vivos em 2020, quase dez vezes superior à média nacional brasileira , que é de 11,5.

O aumento significativo nas mortes foi observado no segundo semestre do ano passado, com 136 registros até 23 de junho e mais 172 ocorrências nos cinco meses subsequentes. Paralelamente, casos de malária, gripe e doenças diarreicas também apresentaram crescimento no mesmo período.

Entidades de defesa dos indígenas apontam a falta de articulação do governo brasileiro como um fator determinante para a escalada da crise. O Instituto Socioambiental (ISA), que publicou um relatório em agosto denunciando a persistência de problemas na região, destaca que a expulsão dos garimpeiros no início de 2023 não foi seguida por uma ação coordenada para estabilizar a situação. Apesar dos esforços nas redes sociais e do apoio da mídia tradicional, o governo Lula parece incapaz de controlar essa crise crescente na Terra Indígena Yanomami.