Mesmo diante das adversidades enfrentadas por várias regiões do Brasil devido a inundações, o governo do presidente Lula (PT), surpreende ao direcionar mais recursos públicos para custear viagens presidenciais, acompanhantes e “convidados especiais” do que para investir em medidas de proteção e defesa civil. De acordo com informações do Portal da Transparência, em 2023, o governo atingiu um novo patamar, gastando expressivos R$1,73 bilhão em viagens, em comparação com os R$1,05 bilhão alocados para enfrentar desastres naturais.
Os números revelam que o montante destinado pelo governo Lula 3 para medidas preventivas contra as consequências das chuvas equivale a 60% dos custos totais com viagens. Os contribuintes, por sua vez, arcaram com uma conta de R$1,03 bilhão somente em diárias, além de desembolsar mais R$691 milhões em passagens. O agravante desse gasto excessivo é evidenciado por viagens consideradas extravagantes, como a realizada por Lula e sua esposa, Janja, a Nova Iorque, em setembro, que totalizou R$7,3 milhões em apenas cinco dias.
Para o ano de 2024, as projeções indicam um orçamento ainda mais restrito do que o registrado em 2023. Espera-se que a despesa destinada à defesa civil e prevenção contra chuvas alcance o montante de R$669,9 milhões. Diante desse cenário, a priorização das despesas com viagens em detrimento das ações de proteção civil levanta questionamentos sobre as escolhas do governo frente às necessidades urgentes do país, especialmente diante das frequentes ocorrências climáticas que impactam significativamente diversas regiões.