O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes é alvo de criticas após mais uma fase da Operação Lesa Pátria, as criticas sãos sobre a falta de transparência da operação e a falta de motivos claros sobre os investigados.
Moraes autorizou a quebra de sigilo telemático do deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) em uma nova etapa da Operação Lesa Pátria. O parlamentar foi alvo de buscas da 24ª fase da operação, conduzida pela Polícia Federal (PF), que ocorreram na manhã desta quinta-feira.
Agentes da PF realizaram buscas no gabinete do congressista na Câmara dos Deputados, em Brasília, e em sua residência em Niterói, no Rio de Janeiro. A autorização concedida pelo ministro Moraes permite a investigação de mensagens no celular do deputado, computador, mídias, aparelhos telefônicos apreendidos, além de email e contas em redes sociais, aplicativos e serviços de mensagens.
Após ser alvo das buscas, Carlos Jordy seguiu para prestar depoimento na Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Em declarações aos jornalistas, o deputado negou qualquer envolvimento nos eventos ocorridos em 8 de janeiro do ano passado.
“Em momento algum fiz incitações. Nunca incitei, muito menos financiei, não tenho relação alguma com o 8 de janeiro e ninguém dessas pessoas que foram para os quartéis-generais. Eles dizem que há mensagens minhas, que eu seria um articulador, mas é mentira. A não ser que estejam fazendo uma armação pra mim, e tudo me leva a crer que é isso”, afirmou o deputado Jordy.
Sobre a Operação Lesa Pátria
A 24ª fase da Operação Lesa Pátria foi deflagrada pela PF com o objetivo de identificar indivíduos que teriam planejado, financiado e incitado atos ocorridos entre outubro de 2022 e janeiro do ano passado, no interior do estado do Rio de Janeiro. No cumprimento dos mandados expedidos pelo STF, agentes da PF estiveram na Câmara dos Deputados e em endereços relacionados a Carlos Jordy no Rio de Janeiro.
Carlos Jordy, atualmente em seu segundo mandato consecutivo como deputado federal, foi reeleito em 2022 com mais de 114 mil votos no Rio de Janeiro.
