O Partido Liberal (PL) está no controle de comissões cruciais na Câmara dos Deputados para o ano de 2024. Este movimento, fundamentado no princípio de proporcionalidade partidária, colocou figuras conhecidas do partido, Nikolas Ferreira (PL-MG) e Caroline de Toni (PL-SC), à frente das comissões de Educação e de Constituição e Justiça, respectivamente.
A base do governo Lula busca estratégias para mitigar o impacto dessa ocupação, enquanto o PT priorizou o controle da Comissão de Saúde, visando proteger a ministra da Saúde, Nísia Trindade, das frequentes investidas da oposição, especialmente diante da epidemia de dengue.
A reação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, não tardou, criticando as indicações e minimizando sua influência sobre a agenda legislativa do governo, citando que as principais propostas do governo são processadas em regime de urgência, contornando as comissões. Contudo, a designação dos membros do PL para essas posições chave tem gerado uma onda de críticas entre os apoiadores do governo e sinaliza uma dinâmica de poder mais conservadora no legislativo.