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Classe política reage à postagem do MTST que compara Cristo a bandido

Em resposta à publicação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que comparou Jesus Cristo a um bandido, figuras políticas foram às redes sociais para expressar suas opiniões sobre o ocorrido.

A postagem feita durante as celebrações da Sexta-Feira Santa, 29, retratou Cristo crucificado com a legenda “Bandido bom é Bandido Morto”. A imagem publicada pelo MTST gerou polêmica devido ao significado religioso do feriado, onde cristãos em todo o mundo relembram a morte de Jesus, ocorrida há mais de dois mil anos.

Em seu perfil no Twitter/X, Fabio Wajngarten, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que o movimento “atacou frontalmente a fé de milhões de brasileiros, justamente em um dia sagrado para o cristianismo” e evidenciou a ligação do MTST com Guilherme Boulos (Psol), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) também repudiou a publicação e lembrou da conexão de Boulos ao grupo esquerdistas.

Tomé Abduch (Republicanos-SP), deputado estadual de São Paulo e vice-líder do governo de Tarcísio de Freitas na Assembleia Legislativa de SP (Alesp), disse que a imagem publicada na Sexta-Feira Santa é uma ofensa aos mais de 185 milhões de cristãos do Brasil.

O jornalista Sérgio Camargo afirmou que o movimento blasfemou contra a fé cristã e não respeitou “nosso feriado santo, nem o Brasil decente, cristão e trabalhador”.

A pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, Maria Helena (Novo), disse que o “MTST de Boulos” usou a crucificação de Cristo para comparar bandidos a Jesus e argumentou que, diante do fato, não há como cogitar o deputado federal para assumir a prefeitura.

A advogada e ex-deputada estadual Janaína Paschoal, recém filiada ao Partido Progressista (PP), constatou que “não há explicação para uma postagem que sugere que “a vítima da maior injustiça da história seja um bandido”. Ela também afirmou que não acredita que a publicação seja passível de punição, mas evidencia a “falta de limites” da esquerda.

MTST tenta justificar blasfêmia

Depois de comparar Jesus Cristo a um bandido e causar a indignação dos fiéis das mais diversas religiões cristãs no Brasil, o MTST tentou justificar a foto postada nesta sexta-feira Santa, 29, sob a alegação de ”falta de interpretação da imagem e da mensagem” por parte dos críticos.

Em seu perfil no Twitter/X, o movimento de extrema-esquerda, que tem o pré-candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) como filiado e ex-líder, recorreu à passagem bíblica em Lucas, capítulo 23, para tentar amenizar a blasfêmia.

No entanto, o esforço para contornar a situação acabou tendo o efeito oposto, e as críticas à justificativa não foram poupadas.

“Com tantas mensagens da Cruz, escolheram semear discórdia, provocação e falta de conhecimento acerca do sacrifício de Jesus”, escreveu um internauta. “Nada além do que já o fazem quanto às propriedades”.