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Gleisi Hoffmann vai a Cuba perguntar o que o Brasil ‘pode fazer para ajudar’ a ditadura comunista

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann, prestou solidariedade à ditadura de Cuba, em razão do embargo econômico imposto à ilha pelos Estados Unidos. A petista se manifestou na quinta-feira 28, durante encontro com o ditador cubano, Miguel Díaz-Canel.

“Queremos conversar sobre o que mais o Brasil pode fazer para ajudar Cuba, em meio ao bloqueio que está sofrendo”, declarou Gleisi Hoffmann. A participação da deputada no evento ocorreu a partir de um convite do Partido Comunista Cubano (PC).

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), que esteve na viagem, também saiu em defesa do país caribenho. “Defender as conquistas sociais de Cuba frente ao bloqueio criminoso dos EUA é dever de todos os democratas e compromisso do nosso partido”, ressaltou.

A petista também se encontrou com o secretário de Organização do PC cubano, Roberto Morales. Ambos assinaram um acordo de intercâmbio entre o PT e o governo comunista “para troca de experiências e cooperação”.

Gleisi Hoffmann menciona solidariedade de Cuba a Lula

No encontro com Díaz-Canel, a presidente do PT agradeceu pela “solidariedade do povo cubano ao presidente Lula”. Ela fez referência ao período em que o petista esteve preso em Curitiba, depois das condenações da Lava Jato.

Díaz-Canel chegou ao poder em 2018, logo depois da renúncia de Raúl Castro, irmão do ditador Fidel Castro, morto em 2016. O atual ditador teve o seu mandato renovado pelo Parlamento em abril de 2023. Contudo, desde a revolução cubana, em 1959, o país vive sob o regime de partido único.

Em suas redes sociais, o ditador cubano destacou “os excelentes vínculos entre as duas organizações políticas e a importância de aprofundá-las”. Também enviou saudações a Lula.

Em nota, o PT afirmou que o governo brasileiro possui projetos de cooperação com o governo cubano na agricultura, na geração de energia e na saúde. Além da parceria nessas áreas, há o estímulo à retomada de investimentos brasileiros no país.

Em parceria com o governo dos Emirados Árabes Unidos, o Brasil também participa do fornecimento emergencial de alimentos a Cuba, no valor de US$ 56 milhões.