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Família real árabe quer investir no agro da Bahia

ob o controle da família real do Abud Dhabi, nação dos Emirados Árabes Unidos, o fundo Mubadala pretende investir R$ 12 bilhões para produzir biocombustíveis na Bahia. O vai focar em biodiesel e querosene de aviação renovável.

A gestão é do projeto é da Acelen — refinaria na Bahia sob o controle do Mubadala. A empresa pretende iniciar a produção de combustíveis renováveis em 2026. O plano é produzir 1 bilhões de litros de biocombustível por ano. Na primeira fase do projeto, o refino será com óleo de soja e matérias-primas complementares.

Na segunda fase, ocorrerá o uso de óleos de macaúba (árvore nativa do Brasil) e dendê. Para abastecer a produção, haverá o plantio de 200 mil hectares — a área equivale a duas vezes o território de Abu Dhabi. De acordo com Rodrigo Paes, diretor de relações estratégicas do Mubadala no Brasil, entre 20% e 25% dessas terras serão cultivadas por agricultores familiares com até 100 hectares.

Criado há 7 anos, o fundo Mubalada faz investimentos para impulsionar o desenvolvimento dos Emirados Árabes Unidos. O país ficou conhecido pela riqueza gerada com a exploração de recursos naturais, como petróleo e gás. Contudo, o lugar é carente quando o assunto é a produção de alimentos e de biocombustíveis — áreas em que o Brasil é referência.

Refinaria na Bahia

Em dezembro de 2021, a Acelen assumiu a instalação no município baiano de Francisco Conde, próximo a Salvador. Ela começou a operar como nome de Refinaria Nacional em 1.950, antes mesmo do surgimento da Petrobras.

Atualmente, o lugar tem capacidade para refinar 300 mil barris de petróleo por dia. A produção local abastece 80% da demanda da Bahia.