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Voto do relator “expõe perseguição” contra Moro, diz Dallagnol

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) elogiou o voto do relator das ações contra o senador Sergio Moro (União Brasil) no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). O juiz Luciano Carrasco Falavinha se manifestou contra a cassação e a inelegibilidade do congressista. Para o ex-procurador, o parecer “expõe a perseguição do sistema contra” aqueles que atuaram na operação Lava Jato.

“O voto do relator contra a cassação do senador Sergio Moro é histórico. Expõe a perseguição do sistema contra quem combateu a corrupção, desnuda o duplo padrão de tratamento entre outros políticos e quem atuou na Lava Jato e relembra que punições dependem de previsão legal”, declarou em seu perfil no X (ex-Twitter).

Em mais de duas horas de voto, Falavinha disse não ter provas suficientes que justifiquem a perda do mandato.

“Não se constata indícios mínimos dos crimes de apropriação indébita eleitoral, falsidade para fins eleitorais (‘caixa dois’ eleitoral, art. 350, CE), lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, dentre outros delitos comuns e eleitorais aventados pelos investigantes em suas petições iniciais e alegações finais”, concluiu o relator. Eis a íntegra do voto (PDF – 1 MB).

A votação foi suspensa na segunda-feira (1º de abril) depois de o juiz José Rodrigo Sade pedir mais tempo para análise no processo em seguida ao voto do relator. Ficou estabelecido que o caso voltará a julgamento na quarta-feira (3 de abril).

O presidente do TRE-PR, juiz Sigurd Roberto Bengtsson, reservou três sessões para o julgamento da ação. A previsão é que a análise seja concluída em 8 ou 9 de abril.

O julgamento será retomado com o voto de José Rodrigo Sade. Eis abaixo a ordem de votação:

• Juíza Cláudia Cristina Cristofani;

• Juiz Julio Jacob Junior;

• Juiz Anderson Ricardo Fogaça;

• Juiz Guilherme Frederico Hernandes Denz; e

• Juiz Sigurd Roberto Bengtsson – presidente do TRE-PR.