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AGORA: Bolsonaro participa de live com Elon Musk para debater liberdade de expressão

O ex-presidente Jair Bolsonaro participará de uma transmissão ao vivo, neste sábado, 4, para falar sobre liberdade de expressão. A conversa ocorrerá na plataforma Spaces, que faz parte do Twitter/X.

Mais cedo, durante evento do Partido Liberal (PL) Mulher em Manaus, Bolsonaro disse que teria uma reunião às 21 horas para comentar o avanço da censura no país. “Tenho um compromisso, mas não posso falar para vocês”, afirmou. “Vocês vão saber só na hora. Uma pessoa, sem liberdade, não vive.”

À tarde, o influenciador norte-americano Mário Nawfal anunciou a transmissão ao vivo e chamou os usuários para participarem.

“Junte-se a nós em um espaço exclusivo, com o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, enquanto ele discute a batalha pela liberdade de expressão entre Elon Musk e o Supremo Tribunal Federal do Brasil”, escreveu Nawfal.

Elon Musk respondeu à publicação do influenciador. “Quer você concorde com Bolsonaro ou não, o povo do Brasil tem o direito de ouvi-lo falar”, disse.

Entrevista de Bolsonaro ocorre em meio à repercussão do Twitter Files Brasil

Na semana passada, o jornalista Michael Shellenberger, que revelou o escândalo do Twitter Files Brasil, anunciou que participará de uma audiência no Congresso dos Estados Unidos para relatar a escalada de censura no Brasil.

A audiência, intitulada “Brasil: uma crise de democracia, liberdade e Estado de Direito?”, ocorrerá em 7 de maio. Michael Shellenberger irá ao Congresso a convite do presidente do Comitê de Relações Exteriores, Michael McCaul.

O Congresso dos Estados Unidos quer entender como pode lidar com “as graves violações de direitos humanos que foram cometidas por autoridades brasileiras em grande escala”.

Essa ideia começou a ganhar força com as críticas de Elon Musk ao Supremo Tribunal Federal do Brasil, principalmente ao ministro Alexandre de Moraes.

“Essas violações dos direitos humanos incluem a prevaricação judicial, a perseguição da oposição política, a violação da liberdade de expressão e o amordaçamento dos meios de comunicação da oposição”, escreveu o presidente do Comitê de Relações Exteriores.

Conforme Michael Shellenberger, apenas a audiência não basta para conter o avanço do totalitarismo no Brasil. “Ainda precisaremos que o Congresso aja para condenar o comportamento ultrajante, ilegal e imoral de Lula e Alexandre de Moraes”, acrescentou.