Os líderes do PSDB em Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel, se reuniram com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, nesta quinta-feira, 27, em Brasília.
Azambuja e Riedel tentam emplacar o apoio do PL a Beto Pereira (PSDB). Depois da reunião com as lideranças do PL, os caciques do PSDB tentam convencer a senadora Tereza Cristina a fechar o acordo entre PSDB, PL e PP. O Contribuinte apurou que o governador Riedel vai se reunir com Tereza amanhã, 29, sábado.
Na expectativa de receber apoio do PL, o deputado federal e pré-candidato a prefeito de Campo Grande, apagou de suas redes sociais postagens com críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao eleitor de direita.
Veja:
Beto e o episódio do 8 de janeiro
“Tivemos um episódio reprovável. Nos que somos defensores da democracia vimos ontem as instituições democráticas que simbolizam os três poderes do país sendo gravemente atacados. Há quatro anos convivo em Brasília diariamente com manifestações pacíficas, que pedem iniciativas do judiciário, dos executivos, quanto do legislativo nunca tínhamos vivenciado nos últimos quatros anos episódio que trouxessem tamanho transtorno para o estado democrático do país. O que vimos ontem foram cenas de vandalismo, de terrorismo, que servem de lição e que não podem ser repetidas num momento em que exista um esforço para o fortalecimento da democracia do nosso país”, declarou o pré-candidato ao Primeira Página em 09 de janeiro de 2023.
Único de MS na Mesa Diretora, Beto Pereira assina cassação de Deltan Dallagnol
No dia 06 de junho de 2023, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados confirmou a cassação do deputado Deltan Dallagnol, hoje filiado ao partido Novo. Terceiro suplente na Mesa Diretora, Beto Pereira esteve entre os deputados que assinaram pela cassação do ex-coordenador da Operação Lava Jato. .
Beto não assinou impeachment de Lula por comparar ação de Israel com o Holocausto
O deputado federal do PSDB, Beto Pereira, não assinou o pedido de impeachment contra o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT). O pedido, feito em fevereiro de 2024, acusava Lula de cometer crime de responsabilidade, de acordo com o Artigo 5º da Constituição Federal.
O pedido de impeachment do presidente por causa da declaração comparando a atuação de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto comandado por Hitler, bateu recorde de assinaturas, mas não contou com a assinatura do tucano.
Além do pedido de impeachment, Beto não assinou a CPI do MST e do abuso de autoridade, pautas que o eleitor de direita apoia.