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Revoltado com esvaziamento de seus eventos, Lula culpa Bolsonaro

Nesta sexta-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a ausência de governadores de oposição nos eventos para os quais ele é anfitrião. De acordo com Lula, a falta de comparecimento se deve à visão “negativista” que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria implantado.

O comentário de Lula veio à tona durante o anúncio do investimento de R$ 41,7 bilhões em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 707 cidades. Ele deixou claro que, apesar de poder seguir uma linha semelhante à do ex-presidente, escolheu seguir critérios técnicos para os investimentos.

Investimento de R$ 41,7 Bilhões no PAC

Durante o anúncio dos investimentos do PAC, Lula destacou a importância de priorizar critérios técnicos na alocação dos recursos, independentemente da orientação política dos governadores. O PAC, que abrange um amplo portfólio de obras em infraestrutura, busca acelerar o desenvolvimento do país.

O presidente afirmou que alguns governadores ainda se recusam a participar dos eventos devido ao legado de Bolsonaro, que, segundo ele, preferia privilegiar estados cujos dirigentes eram seus aliados. Lula enfatizou que essa prática é absurda e que seu governo vai por um caminho diferente.

Por que alguns governadores não comparecem aos eventos?

Segundo Lula, a ausência de alguns governadores de oposição nos eventos se deve à influência de um comportamento excludente promovido por Bolsonaro. O ex-presidente, de acordo com Lula, viajava somente para estados onde tinha aliados políticos, desprezando aqueles que pensavam diferente.

Lula frisou que, embora poderia escolher investir apenas em locais cujos dirigentes são aliados, optou por seguir critérios técnicos. Essa postura visa garantir que os investimentos sejam feitos de maneira equitativa, beneficiando toda a população, independentemente das filiações políticas locais.

Qual a importância dos critérios técnicos nos investimentos?

Ao adotar critérios técnicos para a alocação dos recursos do PAC, Lula busca garantir que os investimentos sejam direcionados para áreas que realmente necessitam, promovendo o desenvolvimento sustentável e inclusivo. Ele explicou que essa abordagem é essencial para evitar favoritismos e assegurar uma distribuição justa dos recursos públicos.

  • Acesso igualitário: Todos os estados têm a oportunidade de receber recursos independentemente da orientação política de seus governadores.
  • Desenvolvimento regional: As obras do PAC visam impulsionar o crescimento regional e melhorar a infraestrutura em todo o país.
  • Transparência: A decisão de seguir critérios técnicos aumenta a transparência na execução dos projetos.

Projeções futuras para o PAC

Com a injeção de R$ 41,7 bilhões, o PAC pretende mudar significativamente o cenário da infraestrutura brasileira nos próximos anos. Além de promover o desenvolvimento econômico, as obras estão projetadas para gerar empregos e melhorar a qualidade de vida da população.

  1. Melhoria da infraestrutura: Projetos de transportes, saneamento e energia são prioritários.
  2. Criação de empregos: Estima-se que milhares de empregos diretos e indiretos serão criados com as obras.
  3. Desenvolvimento sustentável: O foco está em projetos que promovam a sustentabilidade ambiental.

Com essa abordagem, Lula espera romper com o passado recente e estabelecer uma nova era de desenvolvimento e cooperação interestadual, baseada na equidade e no progresso técnico, afastando as sombras de práticas excludentes. Assegura-se, assim, que os frutos do PAC sejam colhidos por todos os brasileiros, sem distinção.