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As eleições e a incoerência das lideranças evangélicas em Campo Grande

No mês de agosto, Campo Grande, a cidade morena e capital do Estado de Mato Grosso do Sul, celebra seu aniversário com diversos eventos festivos. Entre eles, destaca-se a tradicional Marcha para Jesus. Neste ano, a comemoração promete ser marcada por um elemento, no mínimo, curioso – ou até mesmo por uma certa hipocrisia entre muitos líderes cristãos.

Durante a Marcha para Jesus, a parada do trio em frente à prefeitura é um momento significativo, onde os participantes se unem para levantar as mãos e orar pelas autoridades municipais. Aqueles que acompanham a marcha desde a década de 90 recordam com fervor os tempos em que oravam para que Deus enviasse à cidade um líder do executivo cristão e temente a Deus.

Esse desejo parece ter se concretizado. A prefeita Adriane, candidata à reeleição, é uma mulher cristã, temente a Deus, missionária da Assembleia de Deus (onde, por tradição, não há pastoras), e uma defensora dos princípios bíblicos, com uma postura conservadora e patriota.

Entretanto, parece que a ambição política dos principais líderes cristãos sobrepôs os princípios que costumam pregar. Em vez de apoiar a candidata cristã, muitos decidiram se aliar ao candidato do PSDB, Beto Pereira, motivados por interesses políticos e promessas de cargos e favores.

O dia 26 de agosto será um momento crucial para observar a postura desses líderes. Como reagirão ao se depararem com a oportunidade de orar em frente à prefeitura, estendendo as mãos e pedindo a Deus um líder cristão, enquanto já estão comprometidos com um candidato que não demonstrou preocupação com a causa cristã?

Assim, a Marcha para Jesus deste ano poderá ser lembrada como a “Marcha para a Hipocrisia”.