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Analista do Estadão sobre Moraes: “Maior o salto, maior a queda”.

A jornalista Eliane Cantanhêde realizou uma análise sobre a situação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o vazamento de mensagens de seus assessores. Segundo Cantanhêde, a situação é “drástica” não apenas para o magistrado, mas também para a própria Corte. Em sua coluna intitulada “Quanto Maior o Salto, Maior a Queda e, no Caso de Xandão, Dele e do Supremo”, publicada no jornal *O Estado de S. Paulo* na quinta-feira (15), Cantanhêde argumenta que o caso prejudica a credibilidade do Supremo, tornando-o suscetível a ataques.

No texto, Cantanhêde ressalta a importância de Moraes na “resistência a golpes de Estado” supostamente tentados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores. A jornalista considera que, “apesar de erros, excessos e do viés perigosamente político”, a democracia brasileira estaria perdida sem os ministros. No entanto, ela destaca as controvérsias em relação à atuação de Moraes.

“Há controvérsias e posições muito arraigadas contra e a favor de Alexandre de Moraes (…). Para os adversários, ele agiu fora das regras, extrapolou limites e não foi a primeira vez. Como, por exemplo, ao se autoconceder funções de investigador, acusador, juiz e vítima num mesmo caso. Ou quando manteve o bolsonarista Felipe Martins preso por meio ano sob a acusação de tentar fugir do País, quando não havia provas disso. Já para seus defensores, Moraes era presidente do TSE, com poder de polícia, e era responsável no STF, como ainda é, pelo inquérito policial sobre uso de fake news para um golpe de Estado e, nessa dupla condição, ele agiu dentro das regras”, observou Cantanhêde.