(67) 9 9123-6297 | ocontribuintebr@gmail.com

Pesquisar
Close this search box.

Bolsonaro volta ao X e fala em “graves retrocessos à liberdade”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a publicar em sua conta oficial no X (antigo Twitter), nesta quarta-feira (18), criticando o bloqueio no Brasil da plataforma comandada pelo bilionário Elon Musk e agradecendo pelas manifestações de parte da população contra o que classificou como “censura” da rede social.

“Parabenizo a todos pela pressão que fazem as engrenagens circularem na defesa da democracia no Brasil. Desistir não é uma opção e os senhores é que alimentam um futuro próspero a nosso país. Nos últimos dias, os brasileiros testemunharam acontecimentos que lançaram ainda mais luz sobre os graves retrocessos à liberdade no Brasil”, escreveu Bolsonaro.

Na mensagem publicada no X, o ex-presidente da República não cita o nome do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou inicialmente o bloqueio da rede, mas critica a suspensão da plataforma no país.

No longo texto publicado no X, Bolsonaro também afirma que a Starlink, outra empresa de propriedade de Musk, “foi punida arbitrariamente” pela Justiça brasileira. A companhia teve suas contas bancárias bloqueadas no país como forma de garantir o pagamento de multas aplicadas ao X.

“A Starlink também foi punida arbitrariamente, tornando-se vítima colateral de uma disputa judicial da qual não era parte. Isso mina a segurança jurídica e a confiança dos investidores. O Brasil deveria ser um porto seguro para investimentos e inovação, mas afugenta investidores e rejeita empresas inovadoras”, escreveu Bolsonaro.

“Todo este enredo surge enquanto as revelações de Glenn Greenwald, publicadas na Folha de S.Paulo, mostram que esses inquéritos ignoram o devido processo legal, com pré-seleção de alvos baseada em suas opiniões políticas e não em suas ações. Quando a Justiça age seletivamente, todos corremos risco”, prosseguiu o ex-presidente.

“Quando a censura prévia é normalizada, perdemos nossa liberdade. Quando a liberdade de expressão e de imprensa são ameaçadas, a democracia grita por socorro”, concluiu Bolsonaro.