O juiz Fernando Moreira Freitas da Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia, negou pedido para suspensão do monitoramento eletrônico e o vereador afastado Claudinho Serra (PSDB) vai usar tornozeleira por mais 6 meses. O tucano é réu por corrupção em Sidrolândia e o magistrado ressaltou o fato de que o esquema comandado pelo parlamentar causou muitos prejuízos à sociedade.
“Verificou-se, à primeira vista, que o cometimento dos crimes que violaram o caráter competitivo de inúmeros processos licitatórios, aliado ao desvio de dinheiro público, face à não prestação ou não entrega dos produtos contratados, causou vultuoso dano ao erário, a resultar, necessariamente, em prejuízo de toda a sociedade”, diz trecho da decisão.
O magistrado destacou que cumprimento das medidas cautelares é um dos objetivos da tornozeleira. “Assim, pelas circunstâncias inerentes ao caso em tela, o mero transcurso do prazo de 180 dias sem notícias de descumprimento de medidas cautelares não induz ao afastamento da contemporaneidade, sobretudo diante do vínculo estreito entre os integrantes da organização criminosa e da sofisticação exteriorizada pelas minúcias das práticas delitivas apuradas”, enfatizou.
“Conseguintemente, determino a prorrogação da monitoração eletrônica, pelo prazo de 180 dias, em condições idênticas às anteriormente fixadas, em desfavor de Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho”, determinou.