As ações especiais de combate à corrupção promovidas pela Controladoria-Geral da União (CGU) minguaram no governo de Lula (PT). Enquanto no governo Bolsonaro (PL), a média era de 66 operações por ano, em 2023, sob Lula, ocorreram apenas 37, e neste ano, até outubro, foram apenas 33, de acordo com o jornal O Globo.
A queda vertiginosa no enfrentamento à corrupção é a menor desde o segundo mandato de Dilma Rousseff (PT), quando a CGU integrou 32 operações especiais em colaboração a outros organismos de combate à corrupção, como a Polícia Federal (PF), Receita Federal, Ministério Público, Tribunais de Contas, além do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Mas foi no ano de 2020, no governo de Jair Bolsonaro (PL), quando a CGU mais realizou ações de combate à corrupção, totalizando 96 operações. Ainda sob Bolsonaro, em 2021, foram 64.
Em meio à pandemia de Covid-19, o órgão concentrou sua atuação no monitoramento dos chamados gastos emergenciais.
Já no início desse seu terceiro mandato à frente do Palácio do Planalto, Lula extinguiu a Secretaria de Combate à Corrupção, transferindo a atribuição à Secretaria Federal de Controle Interno.