Após o ataque com explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira (13), a sede da Corte amanheceu cercada por grades e com um maior efetivo da polícia judiciária, reforçando a vigilância na Praça dos Três Poderes. Em fevereiro, as barreiras ao redor do edifício haviam sido removidas após permanecerem por quatro anos.
Com a explosão desta quarta-feira, a segurança foi intensificada para impedir a aproximação ao prédio. O responsável pelo atentado, Francisco Wanderley Luiz, conseguiu se aproximar da escultura da Justiça, em frente ao Supremo, e foi contido por seguranças antes de morrer devido à explosão de um de seus próprios artefatos.
Momentos antes, ele havia entrado na Câmara dos Deputados, onde acessou o Anexo IV e um banheiro, e deixou seu carro em um estacionamento da Casa, onde explodiu uma bomba. A Praça dos Três Poderes foi liberada por volta das 11h desta quinta-feira (14), e o corpo do autor das explosões foi removido do local às 9h. O sangue que estava na área já foi limpo, e agentes da Polícia Militar e da Polícia Federal permanecem no local.
Após a explosão, as sedes dos Três Poderes passaram por varreduras, e a segurança nos edifícios foi reforçada. Medidas adicionais de segurança também foram adotadas no Palácio da Alvorada e no Palácio do Jaburu, residências oficiais do presidente e do vice-presidente da República.
