A proposta de reforma na estrutura administrativa de Campo Grande foi aprovada sob protestos de diversas categorias, durante sessão extraordinária nesta quarta-feira (11) na Câmara Municipal de Campo Grande. O Projeto agora segue para sanção da prefeita reeleita Adriane Lopes (PP).
Apenas os vereadores Luiza Ribeiro (PT) e Professor André Luís (PRD) foram contrários à proposta do Poder Executivo que transforma as secretarias de Juventude, Mulher e Cultura em secretarias Executivas, subordinadas à Secretaria de Governo (Segov). Ou seja, subsecretarias.
A Secretaria Executiva de Cultura, deve funcionar pelo período de 120 dias, até que seja instalada a Fundação de Cultura no município. O modelo será semelhante à Fundação Municipal de Esportes (Funesp), que já está em funcionamento. Outra reclamação foi sobre o desmembramento de atividades da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur).
Durante a sessão, manifestantes que representam os segmentos impactados pela reforma, exibiram cartazes pedindo a manutenção das pastas e gritaram palavras de ordem contra o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Carlão Borges (PSB), que optou pela votação dos destaques em bloco ao invés de votar os destaques de maneira separada.
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Veja como fica a nova estrutura administrativa da prefeitura de Campo Grande
A prefeita Adriane Lopes afirmou recentemente em entrevista que quer cortar 30% da estrutura de custeio e gastos com pessoal a partir de 2025.
“Os últimos dias foram de estudo, de análise, pensando no que fazer com o futuro de Campo Grande. Vamos diminuir 30% da estrutura de custeio e gastos com pessoal, para reinvestir na cidade”, disse Adriane Lopes.