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O que querem esconder?

Desde que foi internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vinha recebendo informações “oficiais” de que estava em boas condições e que uma alta hospitalar estava próxima. No entanto, o que parecia ser uma recuperação tranquila agora levanta mais dúvidas do que certezas, e o clima no hospital é de crescente apreensão.

Na manhã de hoje, o hospital divulgou que a nova cirurgia foi um sucesso e que Lula estaria conversando, apenas isso, nada de foto ou vídeo do presidente, o que gera mais incerteza sobre o real estado de saúde do petista. De acordo com os médicos, o procedimento foi uma “complementação” da cirurgia de emergência realizada na madrugada de terça-feira (10), quando os médicos drenaram um hematoma em seu cérebro. A justificativa foi de que a primeira intervenção era necessária devido à queda sofrida por Lula no banheiro, mas agora os novos exames indicam que o quadro não é tão simples quanto inicialmente sugerido.

Mistério e desconfiança no Sírio Libanês

Apesar da explicação oficial, um clima de desconfiança e mistério paira sobre o Hospital Sírio Libanês. O segredo em torno dos detalhes da cirurgia e das condições clínicas do ex-presidente se intensifica à medida que os dias passam. A imprensa está atenta e aguardando ansiosamente uma coletiva de imprensa marcada para amanhã, quando os médicos devem atualizar o público sobre o estado de saúde de Lula.

A situação é ainda mais preocupante por conta da idade avançada do ex-presidente, que está prestes a completar 80 anos. Em pessoas da terceira idade, qualquer problema de saúde, ainda que inicialmente aparente ser um “acidente doméstico”, pode ter complicações graves. A queda sofrida por Lula em outubro, e que até então era tratada como uma ocorrência comum, agora começa a ganhar contornos mais sérios à medida que as sequelas vão se tornando evidentes.

Nos bastidores, aliados de Lula têm demonstrado preocupação com o impacto que o agravamento da saúde do ex-presidente pode ter no futuro político do partido. A fragilidade de seu líder aumenta a pressão sobre os membros do PT e seus aliados.