Em meio às notícias sobre a incorporação do Podemos pelo PSDB, o vereador Ronilço Guerreiro afirmou que pretende permanecer na sigla, mesmo com as possíveis mudanças no cenário político. Ele destacou que está acompanhando as informações pela imprensa e ainda não foi comunicado oficialmente pelo partido.
“Até agora, a única coisa que eu sabia é que a Renata Abreu, presidente do partido, quando esteve em Campo Grande, falou que existia a possibilidade dessa fusão. Agora saiu que vai ser uma incorporação. Se isso acontecer, o Podemos deixa de existir e passa a ser PSDB”, disse Guerreiro.
Segundo ele, a incorporação pode abrir uma janela para mudança de sigla por parte dos vereadores eleitos pelo Podemos, mas não há intenção de sair:
“Neste momento, eu não tenho intenção de sair do Podemos. Quero continuar do jeito que está. Vamos ver como as coisas se desenrolam, mas eu permaneço como estou.”
Guerreiro também comentou sobre o papel dos partidos políticos no fortalecimento da democracia:
“A democracia se fortalece com partidos fortes. Antigamente, partidos eram criados só para eleição, depois se juntavam. Hoje, a ideia é outra. Os cargos pertencem aos partidos e é por isso que eu acredito nessa construção.”
Com trajetória que passa também pelo PSDB, ele relembra:
“Meu pai foi candidato a vereador pelo PSDB. Lembro até o número: 45630. E eu fui um dos coordenadores do Clube dos Tucaninhos. Tenho uma história com o PSDB também.”
Apesar do momento de indefinição, ele mantém o diálogo aberto e não descarta novas possibilidades no futuro:
“Tudo é uma construção. Eu estarei à disposição do partido. Por que não ser suplente de senador ou até de governador? Estamos discutindo.”
Sobre o relacionamento com os líderes tucanos, Ronilço foi direto:
“Tenho uma relação muito positiva com o governador Eduardo Riedel e com o ex-governador Reinaldo Azambuja. Tudo tranquilo.”
Enquanto a fusão ou incorporação não se concretiza oficialmente, Ronilço segue firme:
“Eu fui eleito em 2020 pelo Podemos, reeleito em 2024, e continuo no Podemos. É o partido que vai mudar de nome e número. Eu, não.”