(67) 9 9123-6297 | ocontribuintebr@gmail.com

Pesquisar
Close this search box.

“Meu tom crítico aos problemas que a cidade enfrenta vai continuar”, afirma Rose Modesto após o anuncio de federação entre PP e União Brasil

O Progressistas (PP) e o União Brasil oficializaram nesta semana a criação de uma federação partidária com validade de quatro anos, após superarem divergências regionais. A nova aliança posiciona-se como a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 108 parlamentares e 14 senadores, superando o PL e a federação PT/PV/PCdoB.

No Mato Grosso do Sul, o comando da federação ficará nas mãos da senadora Tereza Cristina (PP), ao lado de Marco Aurélio Santullo. A confirmação veio diretamente do presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, e o anúncio oficial está marcado para a próxima terça-feira (29), no Congresso Nacional.

“Essa Federação vai ser muito importante. Sem coligação, é muito difícil montar uma chapa para disputar as eleições. Com essa união, teremos uma bancada grande.

Localmente, facilita as disputas proporcionais do ano que vem, e nacionalmente fortalece os debates e decisões importantes para o país”, afirmou Rose Modesto.

Segundo o acordo nacional, o PP comandará a federação em nove estados — incluindo MS —, enquanto o União Brasil ficará à frente em outros nove. Nos estados com impasse, a direção nacional da federação, liderada inicialmente por Ronaldo Caiado (União), tomará as decisões.

A composição no MS já demonstra força: além de Tereza Cristina no Senado, a federação conta com o deputado federal Luiz Ovando (PP) e três deputados estaduais — Gerson Claro, Londres Machado (ambos do PP) e Roberto Hashioka (União Brasil). Em Campo Grande, a federação será a maior força na Câmara Municipal, com sete vereadores.

A deputada federal Rose Modesto (União Brasil) também destacou os benefícios da aliança, mas com uma ressalva sobre sua atuação:

“A federação diminuiu a dificuldade em montar chapa pra disputa proporcional ano que vem, tanto para estadual quanto federal. Isso é bom! Mas também é bom que a federação possibilite que meu partido continue independente nos meus posicionamentos, especialmente em Campo Grande.

Meu tom crítico aos problemas que a cidade enfrenta vai continuar. Tive quase 50% dos votos e essas pessoas esperam de mim uma postura firme, a favor da cidade, e não de pessoas, grupos políticos ou partidos. Não abro mão de estar sempre ao lado da população!”

Ela também fez questão de esclarecer:

“Federação não é fusão de partidos. Ambos continuam com seus espaços e seus objetivos de forma independente.”