A prefeita Adriane Lopes (PP) decretou situação de emergência na saúde de Campo Grande por 90 dias diante do aumento de casos de síndrome respiratória e déficit de leitos na rede pública de saúde. A medida foi tomada em reunião do COE (Centro de Operações de Emergência) para Doenças Respiratória, na manhã deste sábado (26).
O decreto foi publicado em edição extra do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), logo após a reunião.
“Fica declarada SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA no âmbito da saúde pública no Município de Campo Grande- MS, pelo período de 90 (noventa) dias, prorrogáveis, para fins de prevenção e enfrentamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave”, disse a publicação.
Durante o encontro, foi informado que nenhum hospital da rede privada dispõe ou tem capacidade de ampliar leitos para atender a demanda do SUS (Sistema Único de Saúde), especialmente para UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica. Por conta disso, a prefeitura vai transferir crianças do Pronto Atendimento Infantil, no Bairro Tiradentes, para as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) Universitário ou Coronel Antonino, em caso de lotação. Veja o que ficou definido:
1) Atendimento pediátrico 24 horas nas UPAS;
2) Transferência entre as UPAS;
3) Referenciamento de casos a outras UPAS;
4) Ampliar a toda população a vacinação da influenza
5) Cooperação técnica e financeira da Secretaria de Estado de Saúde e Ministério da Saúde
6) Liberação da vacina da gripe para todos os públicos a partir do domingo (27).
