Durante sessão da CPI do Transporte nesta quarta-feira (14), o diretor-presidente da Agetran, Paulo da Silva, afirmou que o contrato com o Consórcio Guaicurus não prevê aplicação de multas por superlotação nos horários de pico. A declaração causou indignação entre vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande.
O vereador Junior Coringa (MDB) criticou a ausência de fiscalização. “O cidadão é multado por excesso de passageiros em carro particular, mas a empresa que transporta gente espremida fica impune?”, questionou. Paulo alegou que a legislação atual não permite autuar o consórcio, mas disse cobrar reforço com ônibus reservas.
Os vereadores Luiza Ribeiro (PT) e Dr. Lívio (União Brasil) rebateram, citando o Código de Trânsito, que proíbe circulação de veículos acima da capacidade. Diante da pressão, Paulo prometeu avaliar com a equipe técnica a possibilidade de aplicar multas por superlotação.