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Em entrevista ao ativista conservador Charlie Kirk, Bolsonaro diz que volta ao Brasil para coordenar oposição contra governo petista

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse em entrevista na última sexta-feira que pretende retornar ao Brasil “nas próximas semanas” e fazer “oposição responsável ao atual governo” do presidente Lula da Silva (PT). A declaração foi feita em entrevista ao podcast ‘The Charlie Kirk Show’, apresentado pelo militante conservador Charlie Kirk.

Perguntado se “voltará para a política”, o ex-presidente respondeu:

— Tenho que continuar na política. É aquilo [a atividade] na qual me descobri, um pouco tarde, talvez. Mas por ausência de lideranças de direita no Brasil, me vejo na obrigação de coordenar essas novas lideranças que têm surgido para que o Brasil não mergulhe de vez no socialismo ou no comunismo — disse, apesar de não haver planos do governo para implantar esses sistemas econômicos no país.

Antes de assumir o cargo de Presidente da República, Jair Bolsonaro atuou como deputado federal por quase 30 anos e já se declarou algumas vezes como um “deputado do baixo clero” na época. Segundo ele, sua eleição para comandar o Executivo em 2018 transformou o movimento conservador no país:

— O Brasil não tinha direita. Eu consegui juntar esse povo todo, falar dos valores e da importância deles para o futuro do Brasil. É uma massa muito grande que fará a diferença em eleições futuras — destacou o ex-presidente.

No mesmo dia, Bolsonaro também participou de um evento organizado pelo grupo de extrema-direita criado por Kirk, Turning Point USA (TPUSA), em Miami, na Flórida, estado onde o ex-presidente está hospedado desde que deixou o Brasil a dois dias do fim de seu mandato, em 30 de dezembro de 2022. Durante o evento, Bolsonaro disse que está sendo bem recebido nos EUA, “em especial pela população brasileira”, e justificou sua ida ao país:

— A minha intenção de vir para cá é ficar afastado do início do governo que assumiu agora. Eu sabia que seria bastante conturbado e eu não queria ser acusado de colaborar com uma forma desastrada de começar aquele governo.