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Após empenho de mais R$ 200 milhões em 2022, governo de MS publica contratos de R$ 21,6 milhões para locação de tenda e som

Em menos de um ano, o Governo do Estado volta a chamar atenção por contratos milionários para contratação de materiais para realização de eventos. Os valores exorbitantes chocaram os sul-mato-grossenses em 2022, ano de eleição, sobretudo pelo objeto das contratações serem equipamentos de som e tendas.

Mesmo sem ter findado o contrato das contratações realizadas em 2022, a nova gestão parece seguir os mesmos passos do governo anterior em gerar novas despesas. Nos últimos dias, o executivo estadual publicou três contratos para locação de tenda e som. Ao todo, os contratos somam R$ 21.679.050,00 e foram assinados pelo Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Pedro Arlei Caravina.

Dentre os três contratos, dois deles estão em nome de Luiz Gonzaga Crosara Júnior, com um valor total de R$ 14.343.750,00, pela empresa CJR Empreendimentos Comerciais Eireli. Já o terceiro contrato desta publicação, que tem o mesmo destino, é para a empresa Ekobox Locações Eireli EPP, de Leonardo de Paula Maravieski, no valor de R$ 7.335.300,00.

Mais de 200 milhões empenhados em 2022

Conforme O Contribuinte apurou no Portal da Transparência, em março de 2022, o Governo de MS reservou mais de R$ 220 milhões para contratação de empresas para prestação de serviços de locação, montagem e desmontagem de equipamentos para eventos.

Em julho, empenhou R$ 113,348.153,00 em contratos assinados pela Segov (Secretaria de Governo), conforme o processo n: 51/003.868/2022, pregão eletrônico n. 0044/22/SAD, assinado em 01/07/2022.

Prioridades, HC entrou em greve por falta falta de recursos

Por outro lado, enquanto o Governo do Estado empenha contratos para realizar eventos, a saúde do estado segue sem a mesma prioridade.

A greve realizada pelos médicos do Hospital de Câncer Alfredo Abrão chegou ao fim nesta segunda-feira, 6. Ao todo foram 13 dias de greve, a direção do HC disse que foram pelo menos 500 atendimentos que deixaram de ser feitos durante a paralisação.

A greve começou no dia 22 de fevereiro, inicialmente sob a alegação de que os médicos estavam com seus salários atrasados, em seguida a direção do hospital tornou público que tem um déficit mensal de R$ 700 mil. Após dias de negociação, o governo do estado de MS se comprometeu a pagar R$ 3,5 milhões e a prefeitura de Campo Grande, R$ 2,6 milhões.