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Moro revela que ele e a família eram alvo de plano de sequestro do PCC

O ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) revelou, por meio do Twitter, que ele e a família eram alvos de um plano de sequestro e assassinato desfeito em operação da  Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (22).

Moro afirmou que o Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo criminoso que surgiu em São Paulo e hoje age em todo o país em países vizinhos, está por trás do plano, que tinha outros agentes públicos como alvos.

Quando era ministro de Segurança Pública, Moro determinou a transferência do chefe da facção, Marcos Camacho, o Marcola, e outros integrantes para presídios de segurança máxima. À época, Moro defendia o isolamento de organizações criminosas como forma de enfraquecê-las.

Marcola foi transferido do sistema penitenciário estadual de São Paulo para a penitenciária federal em Brasília em fevereiro de 2019. Meses depois, seguiu para uma unidade federal em Rondônia e depois retornou para a capital federal.

Promotor Lincoln Gakiya também seria assassinado pelo PCC

Outro alvo do PCC era o promotor de Justiça de SP Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

O plano foi descoberto pelo Ministério Público de São Paulo, que compartilhou as informações com a Polícia Federal. O promotor de Justiça, o senador e as famílias de ambos passaram a contar com escolta das polícias dos seus estados.

Para executar o plano ciminosos, integrantes do PCC alugaram chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços de Sergio Moro. A família do senador também teria sido monitorada por meses pela facção criminosa, segundo os investigadores.