Liberado nesta terça-feira (2) mediante ordem judicial, com monitoramento eletrônico por meio de tornozeleira, Magno Souza (PCO) está em casa. Em áudio, ele agradeceu aos amigos e celebrou a liberdade, após passar 25 dias no Presídio Estadual de Dourados.
“Na minha casa de novo, graças a Deus”, disse. Ainda segundo o ex-candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul, ele chegou a ouvir que ficaria 15 anos na cadeia. “Deus sabe que a gente não deve, que não somos criminosos”, afirmou.
“Estou aqui feliz com a minha família e firme na luta de novo”, finalizou o indígena que retornou à retomada Aratiku.
A decisão pela liberdade com a medida cautelar é do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), da última sexta-feira (28). Além de Magno, outros 8 indígenas também foram soltos.
Conforme a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Magno foi liberado após ter a tornozeleira eletrônica instalada nesta tarde. O uso do aparelho foi determinado pela Justiça Federal em medida cautelar.
No entanto, mesmo com a decisão expedida no dia 28 de abril, o equipamento só foi instalado quatro dias depois. Magno permaneceu detido na PED (Penitenciária Estadual de Dourados) por 25 dias.
A DPU (Defensoria Pública da União), que representa os indígenas, trabalha para que a medida cautelar imposta pela Justiça seja derrubada porque argumenta que Magno vive em uma retomada, sem energia elétrica, e não teria como recarregar o aparelho.
Isso porque manter o item de monitoramento carregado é de responsabilidade de todo detido que tem a liberdade concedida mediante o uso da tornozeleira.
A defensoria argumenta que mesmo se for solto, Magno pode acabar voltando ao presídio, uma vez que o aparelho poderá perder a carga.