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Na CPI do MST, Marcos Pollon cita crimes relacionados às invasões de terra “formação de milícia, estupros, torturas e assassinato”

Nesta terça-feira (23) foi apresentado o plano de trabalho da CPI do MST que investiga as invasões de terra ocorridas no Brasil.

A CPI tem como presidente o deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) e como relator o deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro (PL).

Entre os parlamentares presentes, esteve o deputado Marcos Pollon (PL-MS) que criticou a atuação dos invasores de terra: “Espero, sinceramente, que daqui tenhamos o início do fim de um crime abjeto que acomete o Brasil. O agronegócio que é o responsável por conduzir a economia e por alimentar um quinto da população mundial não pode ser açodado por marginais criminosos que inadvertidamente invadem propriedades privadas levando terror e destruição”.

Pollon destacou a atuação criminosa que vai além das invasões de terras produtivas: “Tenho inquéritos de vários estados do Brasil que demonstram atuações criminosas de crimes que vão desde tortura, estupros e violências das mais elevadas ordens, como assassinato de produtores em Rondônia, como pontuou o Coronel Chrisóstomo, a queima de sedes produtivas, o abigeato, a junção de pessoas armadas com treino de guerrilha em uma inegável formação de milícia para destruição do patrimônio privado levando terror ao campo”.

O deputado disse que essa situação é inaceitável e que é necessário restabelecer a ordem para garantir o desenvolvimento e segurança no campo e livrar as pessoas que são utilizadas como massa de manobra por esses movimentos invasores.