O ex-presidente Jair Bolsonaro(PL), considerado inelegível apósdecisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral),disse, em entrevista ao programa Pânico hoje (3), que apenas está na “UTI” e descartou já declarar apoio a algum nome para a próxima eleição presidencial, em 2026.
Bolsonaro afirmou que não é justo ser cobrado a já declarar apoio a um nome. “Não é justo, eu estou na UTI ainda, não morri ainda, alguém já querer dividir o meu espólio”.
Bolsonaro argumentou que nenhum nome tem capilaridade nacional. “Não tem nenhum nome ainda com conhecimento do Brasil todo para fazer o que eu fiz ao longo dos quatro anos. Bons nomes apareceram, mas não tem ainda esse carimbo para falar para o Brasil todo: ‘Estamos juntos para 2026′”.
O ex-presidente também criticou quem diz que a direita está dividida. “A direita está unida e a direita tem conhecimento do que aconteceu ao longo dos quatro anos e aprendeu muita coisa, e a direita não errou. Esse pessoal do 8 de janeiro, quem fez esse quebra-quebra não foi o nosso pessoal”.
Bolsonaro disse que só poderia ser preso em caso de arbitrariedade.Ele ainda criticou a prisão de três aliados:Mauro Cid,Max Guilherme e Sérgio Cordeiro. “Preso por quê? Só se for na base da arbitrariedade, o que não é novidade aqui no Brasil”.
Questionado sobre a disputa pela prefeitura de São Paulo, Bolsonaro disse que não apareceu um nome forte do bolsonarismo e a tendência é apoiar a reeleição de Ricardo Nunes (MDB). O ex-presidente afirmou que “puxou o freio” no apoio ao seu ex-ministro Ricardo Sallesapós o atual deputado criticá-lo.