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2022: o ano das mulheres?

É realmente impressionante o poder de diálogo das mulheres sul-matogrossenses. Digam o que quiserem, mas as mulheres desse estado se provaram muito mais inteligentes e diplomáticas do que qualquer coronel de cabeça branca – quiçá do Brasil! Nós temos não uma, mas nós temos DUAS candidatas à presidência do país!

Independente das suas reais chances de serem eleitas, só o fato de se colocarem à disposição para se candidatar demonstra o poder de persuasão e articulação política de cada uma delas! Aliás, sendo uma demonstração de grande bravura, afinal de contas a opinião desta que vos escreve é que somos sim um estado machista – senão um dos mais machistas do país. 

Não podemos esquecer que temos, também, uma mulher concorrendo ao governo do estado! Mulher esta que tem uma grande história política, que nunca foi indiciada por processos e/ou corrupção, e também não há denúncias questionando sua moralidade e ética.


Esses fatos enchem o meu coração de esperança. Quem sabe este ano poderemos ter um avanço na representatividade nas nossas casas legislativas e, quem sabe, no executivo – afinal de contas, a Capital tem apenas uma mulher na Câmara de Vereadores, e uma mulher na Assembléia de Deputados. Será que essa mudança será perene…? Só me resta assistir o desenrolar deste Pantanal.


Victória Peixoto
03 de Agosto de 2022

Victória Peixoto é Campo-grandense, de pai gaúcho e mãe amazonense. É formada em Ciência Política e Antropológia pela University Utrecht, Holanda. Voltou ao Brasil em dezembro de 2018 e desde então acompanha e atua nos meios políticos. Polêmica, não liga para a opinião alheia, e sempre tem algo a dizer.