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Ação do Gaeco prende sete pessoas na segunda fase da Operação Traquetos

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou, nesta segunda-feira (21), a segunda fase da Operação “Traquetos”.

Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão, nos municípios de Campo Grande, Corumbá e Santana de Parnaíba/SP.

A primeira fase aconteceu em março de 2023 e com a investigação a polícia descobriu que outras sete pessoas integravam a organização criminosa.

Segundo investigação, um dos financiadores do tráfico de drogas, se valendo de seu expressivo patrimônio, decidiu investir mais de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) na atividade que lhe remunerava com muito mais rentabilidade do que as aplicações financeiras de mercado.

“O investidor proveu o capital necessário para que a organização conseguisse adquirir cargas de drogas na fronteira do Brasil com o Paraguai, por meio de um traficante, com condenação anterior na região de Jardim, que sabia como operar no esquema”, explica o Gaeco.

Ao final da investigação, o GAECO concluiu que 25 pessoas, já denunciadas, integravam organização criminosa voltada ao tráfico de drogas, estruturalmente ordenada e com divisão de tarefas, contando com uma grande rede de batedores e pontos de apoio nas cidades de Anastácio, Aquidauana e Campo Grande. A droga, que era adquirida nas cidades de Bela Vista e Ponta Porã, era escoada para outros Estados da Federação (Bahia, Goiás e São Paulo).

O nome da Operação faz alusão à “cultura traqueta”, que é composta por hábitos, termos e símbolos que foram criados nos primeiros anos dos cartéis de drogas de Medellín e Cali. Na Colômbia, os narcotraficantes à moda antiga são conhecidos como “traquetos.