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Amigo de Lula no Peru, Pedro Castillo é destituído após tentativa de golpe

Pedro Castillo, amigo de Lula e que também foi parabenizado pelo mesmo no Foro de São Paulo, anunciou um ‘governo de exceção’ para dissolver o Congresso Nacional no Peru. Isolado politicamente e com processos de impeachment em andamento, o esquerdista e golpista, de forma desesperada, avançou para uma centralização de poder, dando o pontapé inicial para um dos principais objetivos do Foro de São Paulo, grupo criado pelo então eleito Presidente Lula e o antigo de Cuba Fidel Castro.

Os congressistas peruanos agiram rápido diante do anúncio de Pedro Castillo no Peru, que dissolveu o Congresso nesta quarta-feira, 7, e destituíram por 101 votos a favor, seis contra e 11 abstenções, o líder do poder por ‘incapacidade moral’ após uma tentativa de golpe de Estado ao anunciar a dispensa do Legislativo e a formação de um “governo de emergência excepcional” no país.

Com a decisão do Congresso, a vice-presidente, Dina Boluarte, foi convocada para assumir o cargo. Ela passará a ser a primeira mulher a assumir o cargo.

“Esta decisão configura um golpe de Estado e se afasta de todos os marcos constitucionais”, declarou a legisladora esquerdista.

Ruth Luque, cujo grupo vinha apoiando a permanência de Castillo no poder, sobre a decisão do ex-presidente. Um parlamentar acrescentou que a decisão “é claramente um golpe ao estilo de 1992”, referindo-se ao “autogolpe” perpetrado pelo então presidente Alberto Fujimori (1990-2000), que também dissolveu o Congresso.

“Claro que é um golpe de Estado, Castillo foi tremendo, sabia que ia ser destituído e estava na frente. Espero que as Forças Armadas se manifestem contra o golpe de Estado, ele não pode fechar o Congresso”, enfatizou o deputado de direita José Cueto, do ultraconservador Partido da Renovação Popular e ex-comandante das Forças Armadas, afirmou que “claro que é um golpe” e que as Forças Armadas “apoiam o Congresso”.

Os legisladores enfatizaram ainda que o clima segue tranquilo no país e que não há qualquer movimentação das Forças Armadas, razão pela qual consideraram que o governante em breve “será mandado para a prisão.”