Após escândalo de assédio sexual contra a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, que resultou em sua demissão da pasta dos Direitos Humanos, Silvio Almeida buscou consolo espiritual em terreiro de candomblé que costuma frequentar em Brasília.
Pessoas próximas ao ex-ministro afirmam que ele se encontra muito abatida em razão da repercussão do episódio e recorreu ao “acolhimento espiritual” para lidar com o momento delicado em que atravessa, de acordo com Igor Gadelha, de Metrópoles. Aliados disseram que Almeida teria ido até o terreiro no último fim de semana.
Após a denúncia emergir na imprensa, Silvio teve uma difícil conversa com o presidente Lula (PT) no Palácio do Planalto e sua demissão foi inevitável devido à gravidade das acusações. Ele foi exonerado da pasta na última sexta-feira (6).
Os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça), Jorge Messias (AGU) e Vinícius Carvalho (CGU) participaram da reunião que culminou na exoneração da Silvio Almeida. De acordo com relatos, ele chorou ao se referir à esposa e filha.
