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Betinho sugere anexar bases da Guarda Municipal às escolas para fortalecer segurança

O vereador Betinho (Republicanos) voltou a defender reforço na segurança das escolas de Campo Grande, em razão dos constantes episódios de violência ocorridos nos últimos dias. Durante a sessão desta terça-feira (11) na Câmara Municipal, o parlamentar sugeriu a possibilidade de anexar bases da Guarda Civil Metropolitana às unidades da Reme (Rede Municipal de Ensino).

Segundo Betinho, como a corporação precisa manter seus postos nos bairros, aproximá-la ainda mais dos alunos contribuiria para coibir a violência. “É uma ideia que pode ser levada adiante. Claro que é preciso fazer um estudo mais aprofundado dos impactos disso, mas é algo que não está fora da realidade”, disse.
O vereador disse ainda que, na condição de presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vai propor ao próximo orçamento mais investimentos na estrutura das escolas. “Há milhões disponíveis do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica] que podem ser usados para construção de muros mais altos, instalação de cerca elétrica e serpetina”, explicou.

Ele não descartou também a possibilidade de que as escolas públicas possam contar com portas com detector de metais. “Nos casos ocorridos em Campo Grande e Mato Grosso do Sul, foram alunos entrando com canivetes e tesoura, situações que seriam facilmente contornadas”.

Por outro lado, Betinho pondera que tais medidas seriam de caráter urgente, em razão do risco à segurança de alunos e professores, e que acredita que o caminho para reduzir a violência está no oferecimento de oportunidades. “Temos que investir também em educação e melhorar o acesso ao esporte e à cultura”, destacou.

Psicólogos e assistentes sociais

Betinho é defensor da execução da Lei nº 13.935, de 11 de dezembro de 2019, que prevê que “as redes públicas de Educação Básica contarão com serviços da Psicologia e do Serviço Social para atender às necessidades e prioridades definidas pelas políticas de educação”. Para ele, a presença cotidiana de tais profissionais ajudaria a identificar melhor o comportamento dos alunos, visando ações preventivas.
“O que deságua na escola é muitas vezes fruto do que ocorre no âmbito familiar. Já há recursos previstos para as contratações e estamos na luta para que o município firme um TAC [Termo de Ajustamento de Conduta] junto ao Ministério Público para dar início às contratações. A presença de tais profissionais é determinante para identificar comportamentos e auxiliar em ações preventivas. Também é uma questão de segurança”, finalizou.