(67) 9 9123-6297 | ocontribuintebr@gmail.com

Pesquisar
Close this search box.

Bolsonaro rejeita impeachment de Lula como mote de protestos em 16 de março

O ex-presidente Jair Bolsonaro (foto) orientou aliados a não defenderem o impeachment de Lula nos atos convocados para 16 de março. A estratégia da oposição, segundo organizadores, é desgastar o governo até a eleição de 2026, e não pressionar pela saída imediata do petista.

Os motes escolhidos para as manifestações foram “Anistia já” e “Fora Lula 2026”.

“Foi o Lula que disse que quer o povo na rua, não foi? Então, já que ele convocou, terá. A gente estava tranquilinho, mas ele fustigou”, disse o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), ao Estadão.

Ele afirmou que as manifestações ocorrerão em todas as capitais e algumas cidades do interior.

Nos bastidores, aliados de Bolsonaro admitem que um processo de impeachment não teria apoio político nem tempo suficiente para tramitação no Congresso. Além disso, há o receio de que um eventual afastamento fortaleça o vice-presidente Geraldo Alckmin, que poderia reorganizar a base governista com apoio do Centrão.

Mesmo descartando o impeachment como pauta oficial, Bolsonaro, como mostramos, mencionou o termo em entrevista ao canal Brazil Talking News, ao falar sobre temas do protesto.

“Eu devo estar no Rio de Janeiro. [A pauta] vai ser o quê? Anistia e as questões nacionais. Outros vão ser impeachment, outros vão ser outro assunto qualquer.”

O ex-presidente confirmou presença em ato no Rio de Janeiro, organizado pelo pastor Silas Malafaia.

Já a manifestação na avenida Paulista, que tem a deputada Carla Zambelli (PL-SP) entre os principais nomes, deve ser ignorada pelo ex-presidente.