(67) 9 9123-6297 | ocontribuintebr@gmail.com

Pesquisar
Close this search box.

BOMBA: Ex-GSI de Lula falsificou relatório do 8 de janeiro enviado à comissão do Congresso

Segundo a colunista do Jornal O Globo, Malu Gaspar, dois relatórios da Abin sobre o episódio do dia 8 de janeiro apontou que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Lula, então comandado pelo general Gonçalves Dias, adulterou o primeiro relatório de inteligência enviado ao Congresso e retirou do documento os registros de que o general foi informado por mensagens enviadas para seu celular dos crescentes riscos de tumulto e de invasão de prédios públicos.

A informação foi confirmada à equipe da coluna por parlamentares que tiveram acesso nesta tarde aos dois documentos, numa sessão secreta da CCAI.

Os parlamentares constataram que o primeiro documento, entregue à comissão no dia 20 de janeiro e assinado pelo diretor-adjunto de Gê Dias, Saulo Moura da Cunha, não traz os onze alertas que o ministro recebeu no próprio telefone celular entre 6 e 8 de janeiro sobre a movimentação dos golpistas.

Só que esses mesmos alertas constam de uma outra versão do documento enviado pela mesma Abin à mesma comissão em 8 de maio passado – agora com o GSI já sob o comando de outro general, Marco Antonio Amaro dos Santos.

A primeira versão do documento foi enviada ao Congresso por requisição da própria CCAI. Já a segunda foi entregue por ordem do ministro Alexandre de Moraes, em resposta a um pedido da Procuradoria-Geral da República. No último dia 4, Moraes não só mandou que a Abin e a PM do DF fornecessem os relatórios À PGR como também determinou que a comissão do Senado enviasse todos os relatórios de inteligência que recebeu das autoridades.

Nessa segunda versão do documento, assinada pelo atual diretor-adjunto da agência, Alessandro Moretti, aparecem 11 envios de alertas ao celular do ministro Gê Dias – incluindo três mensagens enviadas só a ele.

Lidas em sequência, elas não deixam dúvidas de que a percepção dos agentes de inteligência do próprio governo identificaram o “risco de ações violentas contra edifícios públicos e autoridades”.