Na quarta-feira, a Polícia Federal executou a Operação Trapiche, culminando na prisão de dois indivíduos suspeitos de envolvimento com o grupo Hezbollah. O primeiro detido foi capturado no Aeroporto de Guarulhos (SP), portando 5 mil dólares em espécie, equivalente a cerca de R$ 25 mil, quantia que foi apreendida pelas autoridades. A identidade do detido permanece em sigilo.
Além das prisões, a PF realizou 11 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal. Os nomes dos temporariamente detidos também não foram divulgados.
De acordo com informações obtidas pela coluna de Bela Megale, os investigadores suspeitam que os indivíduos tenham sido recrutados pelo grupo radical Hezbollah. Durante as investigações, foram flagrados tirando fotos de locais que poderiam ser alvos de ataques, como sinagogas e institutos israelenses.
Os suspeitos, de nacionalidade brasileira, têm dois mandados de prisão em aberto no Líbano. A Polícia Federal incluiu os nomes desses indivíduos na difusão vermelha da Interpol.
A Operação Trapiche visa prevenir e interromper atos preparatórios de terrorismo, bem como obter provas sobre um possível recrutamento de brasileiros para práticas extremistas no país, conforme informado em nota oficial pela PF.
