(67) 9 9123-6297 | ocontribuintebr@gmail.com

Pesquisar
Close this search box.

“Cadê a transparência do Governo de MS?”, questiona deputado João Henrique

O deputado João Henrique (PL) subiu hoje (02.03) à tribuna na Assembleia Legislativa de MS para mostrar sua indignação diante do reiterado pedido de vista ao requerimento de número 356/23 por ele protocolado na Casa de Leis, no qual solicita, nada menos, que o Governo do Estado cumpra com a tão divulgada transparência, relacionando as pessoas nomeadas em cargos comissionados no Estado de Mato Grosso do Sul neste início de mandato.

O governo do Estado, em duas oportunidades, se utilizou de manobras regimentais para que o requerimento não chegasse a plenário, mas hoje chega. Um parlamentar pedir a lista de pessoas nomeadas nos cargos comissionados, as hiper contratações que o governo vem fazendo, e ter o seu acesso negado é, além de decepcionante, motivo de vergonha para este parlamentar”.

Segundo o parlamentar, é preciso honrar o voto e a confiança do eleitor, feito no juramento de início de mandato, eleitor este que tem o direito de acesso a este tipo de informação. “Como é que eu vou resolver se os meus olhos estão sendo vendados, o que eu vou resolver se eu tiver que olhar o Diário Oficial do Estado de todos os dias para saber onde estas pessoas estão sendo alocadas? O governo, então, tem a intenção de esconder isso desta Casa de Leis? O Governo do Estado tem a intenção de não mostrar o quanto ele gasta empregando as pessoas?

Durante a fala, o deputado João Henrique lançou um desafio, já que o governador Riedel não conhece as pessoas que ele nomeou, não sabe o nome e nem onde trabalha! “É tanto, que sequer sabemos se cabem nos prédios públicos onde estão lotados e nomeados. Nós sequer sabemos ou podemos ter o conhecimento se a logística permite a quantidade de funcionários contratados. Eu só quero trabalhar, atuar, fiscalizar e para isso preciso ter conhecimento”.

E faz um chamado: “Servidor público, acorde e se levante. Este requerimento de número 356 precisa ser aprovado. Nós, sem a aprovação dele, não teremos conhecimento da quantidade de servidores em cargos comissionados e não poderemos, em matéria orçamentária, comparar os gastos e verificar se isso está certo”.