Em Brasília, nesta quarta-feira (28), Capitão Contar (PRTB) e o deputado estadual João Henrique Catan (PL) estiveram reunidos com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para falar sobre projetos para fortalecer a direita.
Segundo Contar, o ex-presidente ficou feliz em receber o “abraço dos sul-mato-grossenses” e diz que Bolsonaro tem um carinho enorme por nosso Estado “ele sempre reforça que tem muito orgulho e gratidão por seus eleitores de Mato Grosso do Sul e reiterou o pedido para que a direita continue firme, unida e atenta para os projetos futuros”.
Capitão Contar é presidente estadual do PRTB e recentemente foi convidado pelo deputado federal Marcos Pollon (PL) para voltar ao partido de Bolsonaro, mas diz que independente da sigla o foco é trabalhar para expandir e fortalecer a direita em todos os municípios do estado: “As eleições são muito importantes para 2026, vão dar sustentação para ampliar as forças no Congresso, sobretudo no Senado, que tem uma enorme responsabilidade frente aos poderes constituídos. Essa força vem de bases fortes construídas nas eleições municipais. É nisso que vamos focar em 2024, elegendo excelentes prefeitos e vereadores por todo Mato Grosso do Sul. Não existem nomes definidos, mas estamos bem alinhados quanto aos próximos passos”.
Contar também criticou alianças políticas de lados opostos, entre direita e esquerda, em nome de votos e vantagens em campanhas eleitorais. “Alianças controversas de partidos que apoiam a esquerda tem que ser impedidas para não acontecer o que aconteceu em 2022, PT e PSDB juntos, dando voto pro Lula. As lideranças partidárias tem que garantir que os rumos dos partidos de direita não percam sua essência e princípios. É por causa das uniões incoerentes que o nosso país se encontra nessa situação. Ajudaram a eleger um presidente que, visivelmente, dava sinais de que iria afundar nosso país e hoje estamos amargando um preço muito alto por essas alianças”, disse Contar.
O deputado estadual João Henrique Catan comentou sobre as alianças feitas em 2022 durante as eleições e sobre o rumo político de Bolsonaro com a possibilidade de ficar inelegível. “Aqui no Mato Grosso do Sul está muito bem clara a ligação PSDB com PT, eles estão andando juntos e é por isso que também estaremos em combate contra essa aliança que se instalou pelo poder. Sobre a condenação do presidente, esses prejuízos têm origem na política. Nas indicações do PT e do PSDB, com agentes públicos do judiciário ligados a esses grupos. Depois vemos o rancor nas decisões que desrespeitam a Constituição, que invadem as quatro linhas da Constituição”.
Contar ressaltou a união do grupo que se formou entre ele, Catan e Pollon, “Disse a ele que estamos (eu, Catan, Pollon) à disposição para fortalecer o projeto 24/26. E que um grupo unido e coeso tem chances reais de fazer muitas prefeituras em MS e criar bases sólidas para 2026”.