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Capitão Contar repudia a exposição de crianças à apresentação com apelo sexual em escolas

Em um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma apresentação feita em uma escola no Rio de Janeiro, crianças assistem um grupo de dançarinos saltando e fazendo movimentos indecentes, vestidos com roupas de bailarinas e um dos integrantes estava caracterizado de cavalo, ao som de uma música de conotação erótica.

A situação foi alvo de críticas por diversos deputados de direita, como Bia Kicis, Carlos Jordy, Rafael Tavares e o o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), que compartilhou sua indignação. A publicação também recebeu dezenas de comentários de pais e mães preocupados com esse tipo de “apresentação” direcionada para crianças e menores.

Contar também criticou a decisão do atual governo federal que decretou o fim do projeto das escolas cívico-militares e os riscos de se perpetuar situações inapropriadas como as do vídeo que não são nada adequadas para o ambiente escolar.

“Lula e sua turma acabaram com o programa das escolas cívico-militares, que valoriza o ensino de excelência, os valores cidadãos, éticos e morais, a segurança e a disciplina, mas não dizem nada sobre cenas deprimentes como essas, de homens adultos dançando músicas de conotação sexual para crianças pequenas. É uma vergonha. Enquanto deputado, fui autor do projeto de lei em prol das escolas cívico- militares e também do projeto sobre medidas de conscientização, prevenção e combate à erotização infantil. Escola tem que ser um ambiente seguro para estudar e aprender, não para fomentar ideologias ou comportamentos nocivos à infância e juventude”, desabafou Capitão Contar

O ex-deputado chegou a ter um projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de MS, sobre a inclusão de medidas de conscientização, prevenção e combate à erotização infantil nas escolas públicas e privadas de Mato Grosso do Sul, porém o então governador Reinaldo Azambuja (PSDB) vetou o projeto. A proposta retornou para a Casa de Leis e, sob o olhar “fiscalizador” do secretário de governo Eduardo Rocha, que compareceu presencialmente às votações, os deputados formaram maioria para manter o veto ao projeto que antes havia sido aprovado na Assembleia Legislativa de MS.

“Lamentável o veto! Projeto importante, que foi aprovado na Assembleia, passou duas vezes na Comissão de Constituição e Justiça, ficou quase três anos tramitando, também nas comissões de mérito, foi discutido, debatido, foram propostas emendas ao projeto. O projeto era redondo, constitucional, mas infelizmente houve o veto do Governador, simplesmente lamentável”, declarou Capitão Contar na época.

Caso o projeto fosse sancionado pelo governo do estado, haveriam medidas para impedir a exposição de crianças e adolescentes à erotização infantil nas escolas.

Capitão Contar defensor ferrenho do modelo de escolas cívico-militares chegou a defender esse modelo de gestão, após o atual presidente em julho deste ano, pedir o fim do programa. “O desgoverno petista decidiu acabar com as escolas cívico-militares em todo o Brasil. Um projeto que visa a excelência do ensino, que trouxe resultados positivos para a comunidade escolar, reduziu faltas e evasão, reduziu os índices de violência e sempre primou pela qualidade e valorização do tempo em aula. É por conta desses retrocessos que não podemos nos desmobilizar jamais. Vamos lutar para reconstruir o Brasil”, finalizou.