O Congresso Nacional aprovou na última quarta-feira 26 o reajuste de 9% para os servidores federais. O funcionalismo receberá os novos valores a partir de maio, além de aumento de R$ 200 no vale-alimentação. O custo da medida para os cofres públicos será de R$ 11,2 bilhões, montante já previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA).
A ministra da Gestão, Esther Dweck, comemorou a decisão de deputados e senadores em uma postagem no Twitter. “Agradeço ao Congresso pela sensibilidade em aprovar o PLN 2/2023 que autoriza reajuste dos servidores federais! Agora colocaremos em prática o acordo fechado na mesa de negociação, o 1º desde 2016!”.
O projeto de reajuste foi enviado ao Congresso pelo governo Lula no começo de abril.
O porcentual de reajuste foi definido em negociação com os servidores. Algumas categorias calculavam perdas de 35%. Os servidores do Banco Central, por exemplo, queriam 27% de aumento e fizeram greve entre abril e julho de 2022.
No governo Bolsonaro, houve defasagem, já que os gastos públicos foram direcionados às medidas de ajuda social na pandemia.
Inicialmente, o governo Lula ofereceu 7,8% para todo o funcionalismo, o que desagradou os sindicalistas. Em seguida, 8,4%, proposta também considerada insuficiente. Mas o índice de 9% acabou aceito.