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CPI do MST é instaurada e Salles, ex-ministro de Bolsonaro, será relator

A Câmara instalou na última quarta-feira, 17, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Tralhadores Rurais Sem Terra (MST) e delegou a Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do governo Jair Bolsonaro, a função de preparar o relatório com os resultados da investigação que mira as lideranças e os financiadores do grupo.

O comando da CPI ficará nas mãos do deputado coronel Zuco (Republicanos-RS), que terá como vice-presidentes os parlamentares Kim Kataguiri (União Brasil-SP), Fábio Costa (PP-AL) e Evair de Melo (PP-ES). Todos os membros da mesa diretora da CPI integram a bancada ruralista na Câmara.

Zuco afirmou que os parlamentares da CPI precisam compreender que “existe fato concreto” envolvendo a atuação do MST. “Em 2023, ocorreu e está ocorrendo uma escalada de invasões em propriedades privadas. Então cabe a essa CPI trabalhar a paz no campo e trazer de volta a segurança no campo”, afirmou o presidente da comissão.

A mesa diretora da CPI agora organiza o plano de trabalho das próximas sessões. Segundo Salles, o objetivo da relatoria é dar início a diligências e autorizar visitas a locais em que a atuação do MST é mais recorrente. O relator ainda afirmou que a convocação de ministros do governo Lula “é sempre uma possibilidade”, mas que só vão chamar as autoridades quando houver “justificativa”.

“Em relação ao MST, à Frente Nacional de Luta, à Via Campesina e qualquer outro movimento de invasão de propriedade, o que nós queremos estabelecer – e de novo faço menção ao nosso presidente coronel Zuco – é que existe uma lei no Brasil que protege a propriedade privada. Todas as ações que são criminosas e de desrespeito à propriedade privada devem ser indicadas e investigadas por essa CPI, seja do MST ou de qualquer outro grupo'”, disse Salles.

Em sua fala de posse da relatoria, Salles afirmou que a CPI vai diferenciar os produtores assentados da agricultura familiar dos “invasores de terras”.”Será um trabalho técnico, objetivo, com o máximo de imparcialidade e esperamos contar com aqueles que tem uma visão diferente: favorável aos movimentos e à reforma agrária”, disse Salles.