A Defensoria Pública da União (DPU) está sem chefe desde janeiro, quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência. O fato de o governo não ter nomeado alguém para assumir a DPU resultou em críticas por parte dos defensores.
A categoria acusa Lula de “descaso” com a carreira e afirma que essa situação está afetando negativamente o planejamento de longo prazo do órgão.
Em novembro do ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro havia indicado o defensor público-geral federal, Daniel Macedo — que foi o mais votado da lista tríplice. No entanto, a equipe de Lula conseguiu barrar a sabatina do defensor. A indicação de Macedo foi oficialmente retirada em 31 de janeiro.
O presidente Lula está com a lista elaborada pela Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos Federais desde quando assumiu. No entanto, até o momento, o governo ainda não decidiu quem indicar.
A categoria indicou os defensores públicos Daniel Macedo, que tenta ser reconduzido ao cargo; Igor Roque, ex-presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais; e o defensor Leonardo Magalhães.
Lula afirmou que deseja conversar com os escolhidos antes de anunciar a decisão.
