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Deportados dos EUA ao Brasil foram presos na gestão Joe Biden.

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que transportava 88 brasileiros deportados dos Estados Unidos aterrissou em Minas Gerais na noite deste sábado (25).

Na noite anterior, a aeronave norte-americana pousou em Manaus (AM), onde a Polícia Federal (PF) constatou que os passageiros estavam sendo transportados algemados, uma prática que gerou reação do governo brasileiro. Invocando a soberania nacional, o Brasil exigiu a retirada das algemas e providenciou o envio de uma aeronave da FAB para concluir o transporte dos deportados até o destino final.

Alguns passageiros que chegaram a Manaus relataram maus-tratos por parte de agentes norte-americanos durante o voo. O Itamaraty acusou os Estados Unidos de violar o acordo sobre voos de deportação ao fazer uso “indiscriminado” de algemas. Até o momento, a Embaixada americana não se pronunciou sobre o caso.

A situação gerou polêmica, especialmente após a posse do presidente republicano Donald Trump. Representantes da esquerda e governistas atribuíram o episódio, que classificam como “violação dos direitos dos brasileiros”, à nova administração norte-americana. Contudo, o voo de deportação, que transportava 158 pessoas, incluindo os 88 brasileiros, faz parte de um processo iniciado durante a gestão do democrata Joe Biden, fato que não foi amplamente destacado.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou a postura da esquerda em suas redes sociais. Ele comparou a preocupação com os deportados à rigidez das penas impostas a envolvidos nos ataques de 8 de janeiro:

– Os mesmos que celebram penas de até 17 anos de prisão para mães de família e senhoras, como Iraci Nagashi, de 71 anos, agora se dizem solidários com os deportados. Mais uma vez, trata-se de sinalização de virtude e seleção de fatos convenientes, já que, sobre os 3.660 presos aqui, nem uma palavra – declarou Eduardo.