O nosso estado, assim como muitos pelo Brasil, vem sofrendo com invasões criminosas praticadas pelo movimento MST e FNL. Essas ocupações de terra se intensificaram desde o início do governo Lula. O caso mais recente e que teve grande repercussão na mídia foi a invasão de terra da empresa Suzano, na Bahia. Já no estado de Mato Grosso do Sul, o movimento MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) já levantou cerca de 600 barracos às margens da BR-164, próximo a Ponta Porã, enquanto o FNL (Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade) invadiu fazendas na cidade de Japorã e em um dos casos os criminosos só deixaram os locais após confronto com os fazendeiros.
Devido a estes crescentes acontecimentos, os deputados federais Ricardo Salles (PL-SP) e Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS) protocolaram na terça-feira (7) dois pedidos de CPI’s para investigar os atos. Salles propôs uma apuração acerca das invasões de terra em geral e Zucco pretende investigar a atuação do MST.
Já na quinta-feira (9), o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) propôs uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as invasões de terras na empresa Suzano, que foram promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) nas últimas semanas. Trata-se da terceira solicitação feita, em menos de uma semana, na Câmara dos Deputados.
“Ao todo, foram realizadas 11 ocupações desde o começo do ano, contrariando o discurso do presidente Lula durante sua campanha eleitoral em 2022, quando o então candidato afirmou que o MST não ocupava áreas produtivas. Ele mentiu mais uma vez”, argumentou Kataguiri na peça da quarta-feira 8. “É preciso frear as ações criminosas do MST e apurar as responsabilidades pela invasão.”
Hoje (13), Kataguiri divulgou uma lista dos deputados federais que assinaram a CPI do MST. Veja abaixo a lista dos deputados federais que assinaram até agora:
SÃO PAULO:
- Capitão Augusto (PL)
- Carlos Sampaio (PSDB)
- David Soares (UNIÃO)
- Maurício Neves (PP)
- Kim Kataguiri (UNIÃO)
RIO DE JANEIRO:
- Sóstenes Calvacante (PL)
MINAS GERAIS:
- Ana Paula Leão (PP)
- Dr. Frederico (PATRIOTA)
- Rafael Simões (UNIÃO)
- Delegado Marcelo Freitas (UNIÃO)
- Zé Vitor (PL)
PARANÁ:
- Deltan Dallagnol (PODEMOS)
- Diego Garcia (REPUBLICANOS)
- Paulo Litro (PSD)
- Felipe Francischini (UNIÃO)
- Nelsinho Padovani (UNIÃO)
- Luiz Nishimori (PSD)
SANTA CATARINA:
- Caroline de Toni (PL)
- Zé Trovão (PL)
- Daniel Freitas (PL)
- Fabio Schiochet (UNIÃO)
- Rafael Pezenti (MDB)
ALAGOAS:
- Alfredo Gaspar (UNIÃO)
MARANHÃO:
- André Fufuca (PP)
MATO GROSSO:
- Coronel Fernanda (PL)
- Abilio Brunini (PL)
- Amália Barros (PL)
ACRE:
- Coronel Ulysses (UNIÃO)
- Roberto Duarte (REPUBLICANOS)
RONDÔNIA:
- Cristiane Lopes (UNIÃO)
- Dr. Fernando Máximo (UNIÃO)
- Maurício Carvalho (UNIÃO)
BAHIA:
- Félix Mendonça Júnior (PDT)
- Leus Lomanto Júnior (UNIÃO)
PERNAMBUCO:
- Mendonça Filho (UNIÃO)
CEARÁ:
- Mendonça Filho (UNIÃO)
- Dayany do Capitão (UNIÃO)
- Danilo Forte (UNIÃO)
ESPÍRITO SANTO:
- Amaro Neto (REPUBLICANOS)
- Evair Vieira de Melo (PP)
SERGIPE:
- Thiago de Joaldo (PP)
RIO GRANDE DO SUL:
- Alceu Moreira (MDB)
- Coronel Zucco (REPUBLICANOS)
- Covatti Filho (PP)
- Mauricio Marcon (PODE)
RORAIMA:
- Pastor Diniz (UNIÃO)
AMAZONAS:
- Fausto Santos (UNIÃO)
Essa é a lista dos deputados que até o momento assinaram a CPI do MST de Kim Kataguiri. São 48 assinaturas, restando 123 assinaturas para abertura da CPI. Os estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantis, Distrito Federal, Amapá, Pará, Piauí e Paraíba ainda não tiveram assinaturas de seus respectivos deputados.
Dentre os deputados de nosso estado, Beto Pereira (PSDB) e outros ainda não assinaram a CPI de Kim Kataguiri, o que deixa a população sul matogrossense indignada, devido a onda crescente de invasões a fazendas em nosso estado. Vale a pena lembrar que o PSDB-MS, partido em que Beto Pereira se elegeu como deputado federal, apoiou no estado a campanha de Lula para a presidência. Lula e seus ministros se abstém de críticas as ações criminosas do MST e movimentos secundários.
Nossa população não quer deputados omissos quando se trata de lutar contra o crime e contra criminosos que atacam o agro e terras produtivas, que com os danos causados podem ocasionar na insegurança alimentar de todo o nosso estado.